AP Entrevista: Victor Ikeda


Publicado em: 1/8/2021

Confira a entrevista completa com Victor Ikeda, um dos All-Stars do AP61.

 

O jovem skatista faz parte da seleção brasileira de skate sub-15 na categoria park e sonha com as Olimpíadas de Paris-2024.

 

Como é cultivar o sonho olímpico sendo tão jovem?

É um sonho, realmente. A gente treina bastante, tanto no skate quanto a parte física, almejando os Jogos Olímpicos de 2024.

 

Como é o treino físico e mental para competir no skate?

É muito importante. Antes, eu não fazia. Quando eu iniciei esses treinos, comecei a sentir a diferença. Eu passei a me cansar menos e a ter mais força para as manobras.

 

Quando você percebeu que poderia se profissionalizar no skate?

Eu comecei a praticar com quatro anos e participo de campeonatos desde os sete anos. Porém, sempre era mais por diversão mesmo. Foi só depois, com uns dez, onze anos, que percebi que tinha futuro nesse negócio.

 

E como foi o apoio da sua família para você embarcar na jornada profissional?

No começo, minha mãe tinha um pouco de medo. Mas meu pai andava de skate na adolescência também e sempre me apoiou.

 

O skate tornou-se um esporte olímpico recentemente. Isso foi importante para a modalidade?

Foi muito, mas tem muita gente que não concordou. O skate tem dois universos: a galera que anda mais por diversão, e não gostou muito desse lance de “esporte olímpico”, e nós, profissionais.

Ter o skate nas Olimpíadas muda muito a percepção do esporte para o público exterior.

 

Qual dica você dá para o público jovem que está começando no skate?

No skate, o importante é nunca desistir. Como é um esporte radical, você se machuca muito, não tem jeito. É quase impossível andar e não cair de vez em quando. Depois de um tempo, você se acostuma e aí não tem preço