Yago Mateus dos Santos: jogador profissional de basquete


Publicado em: 20/7/2020

O jogador profissional Yago Mateus dos Santos, 21, é considerado uma das maiores recentes revelações do basquete brasileiro. O atleta iniciou sua carreira no Palmeiras, onde colecionou títulos nas categorias Sub-13 e Sub-14, e rapidamente chegou às seleções de base. Atualmente, o armador defende o Paulistano, clube pelo qual já se sagrou campeão paulista e brasileiro. O futuro ainda guarda muitas surpresas para Yago, que tem como objetivo levar o Brasil aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Confira abaixo o seu bate-papo com o Blog do AP.

 

Quando você percebeu que teria um futuro profissional no basquete?
Desde quando comecei, com 6, 7 anos de idade, eu falava que queria ser jogador. As coisas foram acontecendo muito rápido. Com 17 anos, tive minhas primeiras oportunidades no adulto do Paulistano, mas sempre falei que queria ser profissional. As coisas foram acontecendo, fui me destacando e eventualmente cheguei à seleção brasileira. Isso foi me dando mais confiança.

 

Como foi o seu treinamento durante a pandemia de coronavírus? Como teve que se adaptar?
Tive que improvisar e adaptar os treinos. Isso é muito difícil, pensando em alto rendimento, num esporte de contato e que exige precisão e condicionamento físico. Tentei me manter ativo e com a cabeça boa para perder o menos possível. Claro que não foi o ideal, mas fiz tudo o que estava ao meu alcance, respeitando o isolamento social.

 

Quais os principais cuidados que você tem com sua alimentação?
Procuro ter uma alimentação balanceada, sem muitos exageros. Preciso de energia, então tenho que me alimentar bem para render o melhor nos treinos.

 

Quais são alguns de seus hobbies?
Gosto de jogar videogame e de experimentar comidas de outros países. Gosto de estar na cozinha, mas não de cozinhar: só de participar mesmo, estar por perto.

 

Qual a sua dica para quem quer se tornar um jogador de basquete profissional?
Treinar muito, se dedicar muito, trabalhar duro e correr atrás dos sonhos. Nada cai do céu, ninguém vai te dar nada de graça. É preciso mais do que talento e vontade: é preciso muito trabalho e entrega.

 

Quem são seus maiores ídolos no basquete? E nos esportes em geral?
O meu irmão, Miao, que me ensinou muito. Desde o começo, era ele quem eu olhava e me inspirava. Tem o Marcelinho Huertas, com quem aprendi muito, especialmente conhecendo ele mais de perto, o Facundo Campazzo, o Stephen Curry e o Neymar, que é alguém que admiro muito.

 

Qual foi, na sua opinião, o maior momento da sua carreira?
Acho que ainda está por vir. Tive muitos bons momentos na minha vida. Um dos que mais me lembro é das finais, quando fomos campeões brasileiros pelo Paulistano. Outro foi da minha primeira passagem pela seleção brasileira.

 

Se você pudesse mudar qualquer aspecto de sua carreira, qual seria?
Acho que não mudaria nada. Tudo aconteceu porque tinha que ser assim. Se não tivesse acontecido como foi até hoje, eu não seria quem sou dentro e fora da quadra.

 

O que você ainda quer conquistar no esporte?
Quero seguir crescendo, lutar por títulos, ser um jogador cada vez melhor. E quero muito seguir defendendo a seleção brasileira, conseguir a classificação para a Olimpíada de Tóquio no ano que vem e lutar por uma medalha olímpica. No geral, quero conquistar títulos pelo Brasil.